A r q u i t e t a P a u l a C a r v a l h o

"Ao exercer minha profissão de arquiteta, prometo orientar meu impulso criativo em direção à arte, transformando minha sensibilidade e bom senso em beleza, conforto e funcionalidade, lutando sempre pelo desenvolvimento e valorização da arquitetura brasileira e do design."

10 de mai. de 2010

CASA COR 2010

13 de mar. de 2010

Salas de Jantar




Quando o assunto é sala de jantar, logo remete-nos à mente a idéia de uma sala imponente e apenas estética, apenas como cartão de visita. Porém, hoje a sala de jantar é um dos ambientes mais utilizados em uma residência, apesar muitas vezes não receber a atenção merecida. Bem projetada ela pode tornar as refeições em momentos memoráveis e prazerosos. A escolha dos elementos corretos pode fazer toda diferença.


A sala de jantar merece um cuidado especial na hora de ser elaborada. Além dos conjuntos que podem ser comprados prontos, é interessante notar como se combinam mesas, cadeiras e lustres, tipos de pisos e até revestimentos alternativos de paredes, que devem formar uma composição afinada de acordo com o estilo da casa.
 
Uma tendência interessante e bastante utilizada ultimamente são as cadeiras diferentes. Em mesas de 6 lugares, por exemplo, colocar duas cadeiras diferentes nas pontas, das demais, retrata modernidade.
 
A sensação amplitude pode ser elevada com a colocação estratégica de espelhos nas paredes;


Cores também são importantes neste caso, para quebrar a monotonia do ambiente, além de tintas, pode-se utilizar papéis de parede ou até mesmo adesivos decorativos.
 
Falando em ambientes menores, é preferível a utilização de mesas redondas, pois estas ocupam menos espaço do que as quadradas ou retangulares, além de dar ao cliente a sensação de estar em contato com todos os ocupantes da mesa.

As cadeiras merecem atenção especial. Apesar das mesmas tornarem-se objeto de desejo, como as de design, não devemos esquecer, de que durante as refeições, o tempo mínimo de permanência nas mesmas é de pelo menos uma hora.
Portanto,  as estofadas são geralmente as mais confortáveis, e é necessário apenas tomar cuidado com os tecidos claros. As cadeiras com encosto para os braços são excelentes porém ocupam mais espaços, estas geralmente são colocadas, no caso de mesas retangulares, nas extremidades.


O tapete na sala de jantar pode dificultar a limpeza, entretanto o resultado pode ser satisfatório desde que ele não atrapalhe o movimento das cadeiras na hora que a pessoa for sentar-se ou levantar-se da mesa. Uma excelente opção, para "burlar" a utilização do tapete, é a diferenciação de materiais no piso, ao mesmo tempo que remete a sensação de tapete, a funcionalidade é colocada em primeiro lugar.


A iluminação mais adequada e mais elegante para uma sala de jantar é a utilização de Pendentes, não que os embutidos possam ser utilizados, mas eles apenas tornam-se coadjuvantes neste ambiente, completando o cenário com o personagem principal.


Portanto, na hora de projetar uma sala de jantar, além da consultoria e e respaldo de um profissional especializado e competente, deve-se ressaltar o bom senso, tendo como pensamento básico a máxima de Mies Van der Rohe: MENOS É MAIS!


ARQUITETA PAULA CARVALHO


Ficha Técnica


Residência Alto Padrão
Local: Granja Vianna
Data do Inicio do Projeto: 2007
Data de Conclusão da Obra: 2009
Área: 700m²
Arquitetura: Arquiteta Paula Carvalho e Arquiteto Arnaldo Muzio
Interiores: Arquiteta Paula Carvalho



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Ficha Técnica

Residência Alto Padrão
Local: São Bernardo do Campo
Data do Inicio do Projeto: 2008
Data de Conclusão da Obra: 2009
Área: 450m²
Arquitetura: Arquiteta Laura Picoli
Interiores: Arquiteta Paula Carvalho e Arquiteta Laura Picoli
Colaborador: Arquiteto Arnaldo Muzio

A primeira lição que aprendi foi simples: se você quiser nadar entre os tubarões é melhor se tornar um deles. 
Um tubarão nunca é desleal ou desonesto: é implacável - e sabe muito bem o que quer.
 
Roberto Justus




 Começa amanhã a mostra Maison & Object Paris. O grande evento internacional de Decoração e Design promete ser um pólo magnético para todos os profissionais da área, apresentando uma visão completa do que será tendência no próximo ano em termos de home-fashion.




foto: http://www.maison-objet.com






Móveis, elementos têxteis, objetos de decoração, luminárias, utensílios para cozinha e muito mais, serão apresentados por designers já consagrados, marcas internacionais e jovens talentos. 





Mostras internas acontecerão simultaneamente, entre elas, “Cohabitation”, que levanta questões como a de conviver respeitando diferenças entre gerações, estruturas familiares, culturas, etc. Fará parte dessa mostra a consagradíssima empresa italiana Moroso, famosa por ter a frente de suas criações nomes de peso do Design.


Talents à La Carte abre as portas à imaginação, confundindo arte e design. Sob a ótica de 6 designers, criações cheias de personalidade podem ser apreciadas e tocadas. Entre esses artistas está a designer francesa Elise Fouin. Elise escolhe primeiro o material que vai trabalhar, e então começa a dar a forma, dobrando, pintando, até que nasce o objeto. Esse processo criativo é que torna cada criação única.


Acontece também a celebração de 10 anos da Now! design à vivre que trará criações de 10 designers da nova geração, sob o olhar do sponsor e Maison&Object Creator of the Year Phillippe StarcK.




Colaboração:
Diretamente de Torino - Itália - Arquiteta Carolina Prearo

 







 

 




Segundo alguns conceitos, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.

Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.

Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens.

Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares.

Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.


A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).

Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável.


É mesmo uma pena que essas boas práticas não sejam obrigatórias em nosso país.



Aconteceu em Milão, de 6 de Dezembro a 10 de Janeiro, a mostra LED (Light Exibition Design), que reuniu mais de 30 obras luminosas a céu aberto. Foram projetos idealizados por jovens profissionais e estudantes das mais importantes escolas de Design da cidade, selecionados através de um concurso, ao lado de nomes já consagrados do Design mundial.
 

 

Switch na Ponte del Dazio onde, através 
de uma manivela, o visitante pode escolher 
a cor da ponte (foto: www.milano.repubblica.it)






Durante a manifestação, a cidade foi palco de obras de arte contemporâneas, ao longo de um circuito expositivo que envolveu a 
cidade em 360 graus, do centro à periferia, incluindo praças, parques, pontes e monumentos históricos.
Toda essa inovação cenográfica foi criada utilizando a tecnologia LED, colocando em primeiro plano a economia energética e a sustentabilidade ambiental.




 
 


Dess the Monument na Piazza Cardusio 



Na Galleria Vittorio Emanuele, a antiga tradição do beijo embaixo da folha de visco se transformou, além de uma atração luminosa, em uma ação beneficente. Subindo-se em uma plataforma ao centro da galeria, e tocando a folha enquanto se beija, cria-se um contato elétrico que aciona a iluminação ao redor. Com o auxílio de um contador automático, cada beijo corresponde a 1 euro doado em prol da ação humanitária Cesvi.

 

 Kiss na Galleria Vittorio Emanulele 


Os visitantes receberam um mapa para que fossem guiados através das obras, além de uma cédulas para votarem em sua preferida. O designer vencedor terá sua obra exposta em uma prestigiosa sede expositiva internacional.


Recentemente a Comune de Milão decidiu que algumas obras luminosas permanecerão acesas, como é o caso , entre outros, da “Luce Sacra”, de Castagna&Ravelli, que ilumina o Duomo de dentro para fora, evidenciando os magníficos vitrais.






 Luce Sacra, no Duomo 


Fonte: site www.blogavantgarde.blogspot.com
Colaboradora: Arq. Carolina Prearo (Diretamente de Torino - Itália)










 

 


" O arquiteto, ordenando formas, realiza uma ordem que é pura criação de seu espírito; pelas formas, afeta intensamente nossos sentidos, provocando emoções plásticas; pelas relações que cria, desperta em nós ressonâncias profundas, nos dá a medida de uma ordem que sentimos acordar com a ordem do mundo, determina movimentos diversos de nossos espíritos e de nossos sentimentos; sentimos então a beleza." (Le Corbusier)

28 de set. de 2009

Residência Granja Vianna




Text

" O arquiteto, ordenando formas, realiza uma ordem que é pura criação de seu espírito; pelas formas, afeta intensamente nossos sentidos, provocando emoções plásticas; pelas relações que cria, desperta em nós ressonâncias profundas, nos dá a medida de uma ordem que sentimos acordar com a ordem do mundo, determina movimentos diversos de nossos espíritos e de nossos sentimentos; sentimos então a beleza." (Le Corbusier)